Você acha que funciona?!
São tantos os novos apetrechos eletrônicos que juram facilitar as nossas vidas e nos salvar de situações bárbaras do dia-a-dia, como perder as chaves dentro de casa, esquecer a luz ligada ou de alimentar o cachorro. A publicidade vem a mil por hora e está presente em todos os lugares, nas redes sociais, em artigos de revistas e até no telejornalismo com as “novas descobertas”.
Mas será que a nossa crença está preparada para o consumo de tais coisas?
Você, por exemplo, deixaria para a sua agenda do celular a função de te lembrar de dar comida ao seu animal de estimação? Mas… e se acabasse a bateria? E se, ao fazer uma nova atualização no software, você perdesse a memória do dispositivo antes gravada para tais horários. E quando entrasse em vigor o horário de verão?!
Agora, imagina colocar um chip em sua chave para sempre que for procurar por ela apertar um botão e ela disparar um sinal sonoro ou luminoso.
Ok. Funcionará muito bem até esquecermos as chaves ao lado de alguém dormindo!
Será que outras pessoas que moram ou convivem em nossas casas também se adaptariam a essas novas tecnologias? Eu posso facilmente me acostumar a acender e apagar as luzes da sala de estar enquanto já estou no caminho para o trabalho através do meu smartphone, porém não estou contando com o imprevisto de ter alguém na sala nesse exato momento. Ou esta pessoa começaria a acreditar em fantasmas e paranormalidade?!
Sei que existem muitos artifícios positivos para a venda destes novos equipamentos, mas a minha pergunta é se nós (e aqueles a nossa volta) estamos preparados para todos eles.
Talvez não seja apenas descrença.