A Evolução na Personalização das Vendas de Automação Residencial: Como grandes lojas de varejo e int
Segundo matéria recente na CE PRO, os consumidores continuarão a buscar soluções de baixo custo ou soluções “Faça você mesmo”, a menos que haja um modelo de negócio de venda e instalação de automação residencial, áudio e vídeo escalado e com distribuição a nível nacional, a indústria de instalação personalizada continuará altamente fragmentada e desconhecida.
Você até pode rastrear a evolução da indústria de áudio, vídeo e automação partindo daquelas Grandes Lojas de eletroeletrônicos que tiveram inicio na década de 1970. Após ter flertado com novas tecnologias de áudio como o som surround e o quadrophonic em meados dos anos 70, esses varejistas passaram a acrescentar o áudio do carro, o vídeo doméstico (TVs, videocassetes, filmadoras, players), o áudio portátil, o áudio digital, até o satélite digital.
E juntamente a esse mercado cresceu uma coisa chamada "Home Theater”, onde muitos criaram um departamento exclusivo de "instalação personalizada".
Já o varejista considerava essa evolução como "lutando por terrenos mais elevados" .
Foi um desafio aprender a vender as novas categorias, mas essa era a única maneira de permanecer à frente da erosão que sofriam os lucro nas categorias já permanentes no mercado (como geladeiras, cafeteiras, aparelhos de som entre outros). A famosa frase: ”O que é mais difícil, é melhor" virou lema entre aqueles que continuavam na competição de mercado. Pois o fácil, já está feito! Ou seja, o fácil, todos os concorrentes fazem.
É claro que a maioria dos varejistas de comércio eletrônicos estão acabados agora. Se eles ainda não evoluíram para a venda de equipamentos de Internet e TI, os poucos que restaram esperam inutilmente a visita de clientes em suas lojas. Agora escolher não direcionar o seu negócio para vendas cada vez mais personalizadas é uma péssima opção.
Empresas especializadas em "Inteligência Competitiva" hoje enfrentam um desafio evolutivo semelhante, que começou a tomar forma logo após a distribuição de vídeo em alta resolução (HDTV) tornar-se comum. Muitas variantes da Inteligência Competitiva (como Home Theater, Áudio multi-room, Controles touchscreen) têm sido comoditizadas e agora estão disponíveis a partir de várias outras fontes, principalmente de compras virtuais. Com isso essas companhias vêm lutando por terrenos mais elevados - como controle de iluminação, cortinas, redes e automação. E esta tem sido uma estratégia razoável nos últimos 10 anos de mercado, mas enquanto a tecnologia continuar avançando e aglomerando novas categorias pode transformar a concorrência e impedir a prosperidade dos grandes varejistas.
Sobre as barreiras para o crescimento, CE Pro’s (Profissionais do Consumo Eletrônico) tem existido muito confortavelmente como organismos em grande parte independentes, cada uma tendo evoluído na sua própria maneira de atingir o mercado. Mas há cerca de 30 anos, desde que os serviços de "Inteligência Competitiva" começaram a evoluir, duas empresas nunca mais realizaram os seus negócios da mesma maneira, cada uma criando o seu próprio diferencial.
Sendo esse um negócio de relacionamento, cada empresa é conhecida quase que exclusivamente por seus clientes e parceiros. Se um cliente em potencial não conhece uma dessas fontes de referência, as chances de concretizar uma venda são pequenas e o cliente vai necessariamente buscar outro integrador específico. De fato, tais "desconhecido" potenciais clientes podem nem mesmo perceber a existência dessas empresas.
Essas duas características: ausência de normas para o funcionamento do negócio e o não reconhecimento do mercado - são os sinais de uma indústria altamente fragmentada. Na ausência de uma mudança no rumo dos negócios e do surgimento de distribuição nacional de marcas, a maioria dos clientes não terá opções conhecidas além das oferecidas de baixo custo como compras online e ofertas “Faça você mesmo”.
FONTE DA MATÉRIA:
http://www.cepro.com/article/the_evolution_of_custom_30_years_later_still_no_scale/